31 março 2008

Uma Vida de Intimidade com Deus - Vol. 1

UMA VIDA DE ORAÇÃO DIÁRIA E CONSTANTE
(Daniel 6:1-28)

Já havia se passado quase 70 anos desde a decisão de Daniel de “não contaminar-se” (Daniel 1:8), decisão tomada quando ele ainda era um adolescente. Já perto da morte, Daniel ainda permanece fiel diante do Senhor. Mesmo uma ordem dada por Dario, uma ordem irrevogável e passível de pena de morte, Daniel escolhe novamente agradar a Deus e não a homens. Apesar de ter passado tanto tempo, ele ainda vive da mesma forma que vivia quando ainda era jovem, tinha uma vida de oração diária e constante, buscando a Deus em tudo que fazia e em todas as coisas. A decisão de Daniel de não deixar de buscar a Deus, mesmo que por “apenas” um mês, nos ensina muitas coisas.

Primeiramente, nos ensina sobre sermos fiéis com Deus, tendo uma vida com Deus (vv. 10-13). Uma decisão que não muda que não cede as pressões do mundo, da nossa geração. É uma decisão convicta e pública, a vista de todos. Quando temos intimidade com Deus, sabemos que decisões devem ser tomadas.

Em segundo lugar, fala da fidelidade de Deus conosco (vv. 19-23). Deus se agrada que O busquemos e que Ele seja a nossa prioridade (Mateus 6:33). Deus honra os que vivem no centro da Sua vontade e Ele nos livra de toda cilada armada contra nós. Somos protegidos e guardados por Deus. Ele é fiel, se agrada da nossa santificação e nos honra.

Em terceiro e último lugar, vemos que a decisão de Daniel foi uma decisão transformadora, um testemunho poderoso (vv. 25-28). Quando escolhemos agir segundo a vontade de Deus, nos tornamos luz no meio das trevas e contagiamos as pessoas que nos rodeiam e ela é seguida pelos demais. Deus quer somente nos usar como instrumentos de transformação.

Daniel, desde sua mocidade, mantinha viva a determinação dada por Deus ao Seu povo, de orar três vezes ao dia e virado para Jerusalém, a cidade santa. Nem mesmo a ordem de Dario intimidou Daniel, pois ele vai ao seu quarto e continua orando e buscando a Deus da mesma forma e da mesma maneira constante. E ele faz isso de joelhos, em sinal de humildade. Faz de maneira pública, pois deixou a porta e janela do seu quarto abertas. Daniel sabia ao Deus que ele servia e como Ele podia livrá-lo. Muito me parece a certeza que Sadraque, Mesaque e Abede-Nego tinham quando confrontados por Nabucodonosor se Deus podia ou não livra-los das suas mãos, quando não quiserem adorar a estátua erguida por ele: “Ó Nabucodonosor, quanto a isto não necessitamos de te responder. Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste” (Daniel 3:16-18). Lembremos que todas estas decisões começam em Daniel 1:8.

E como tem sido a sua vida? É uma vida de oração diária e constante ou é uma vida de sedentarismo religioso? Até quando vamos continuar a simplesmente viver as nossas vidas como um bater ponto diário e muitas vezes só dominical?


Devemos converter a nossa vontade pecaminosa na “boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Ele espera que tenhamos uma vida de oração diária e uma vida com Ele constante. Quão dispostos estamos para isso?
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